Há uma preocupação mundial em preservar os patrimônios históricos da humanidade, através de leis de proteção e restaurações que possibilitam a manutenção das características originais. Mundialmente, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e proteção do patrimônio histórico e cultural da humanidade. No Brasil, existe o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que atua na gestão, proteção e preservação do patrimônio histórico e artístico nacional.
Para homenagear o patrimônio brasileiro, o site Folia Cultural visitou um dos mais importantes patrimônios da fé religiosa, a Catedral Metropolitana de Belém no Pará.
Com mais de 238 anos, a Igreja da Sé como é conhecida, é palco de uma das maiores romarias do Brasil – o Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Todo segundo domingo do mês de outubro, a imagem peregrina de Nazaré reúne mais de 2 milhões de pessoas para seguirem a procissão que sai da Igreja até a Basílica Santuário de N. S. de Nazaré.
Desde 2005 a Catedral de Belém passa por uma reforma geral e restauro de peças históricas. A obra, que ficou paralisada até abril de 2006, foi retomada em 2007 a ritmo permanente e contínuo. Já as obras de restauração das peças históricas e telas da Sé iniciaram em 2007, começando pela cobertura da igreja. Em seguida, o processo passou para o seu interior, onde o prédio e os bens móveis e integrados passaram a receber o tratamento adequado para revitalização e restauração, conforme a necessidade. A inauguração da Catedral está prevista para Setembro deste ano.
Histórico - A catedral foi criada como Igreja Cathedral de Santa Maria de Bellem do Grão Pará em 1713, no coração da Cidade Velha, bairro que originou Belém em 1616, quando os portugueses construíram o Forte do Castelo (hoje Forte do Presépio).
No século XVIII, a igreja ganha a contribuição de Antônio José Landi, um dos maiores arquitetos da época, um italiano que chegou ao Pará e contribuiu com várias obras aqui produzidas. A Catedral foi dada como concluída no dia 08 de setembro de 1771. Em seu riquíssimo acervo, está o órgão expedido pela oficina Aristides Cavaillé-Coll, de Paris, de inspiração italiana, similar ao da capela da Universidade de Coimbra em Portugal, que chegou ao Brasil 1882. A catedral possui ainda telas do pintor Domenico de Angelis e foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1941.
Conheça os Bens Históricos tombados pelo IPHAN.
Por Carol Peres
Fotos: Eunice Pinto, Lucivaldo Sena e Rodolfo Oliveira / Agência Pará
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