segunda-feira, 14 de junho de 2010

Clima junino inspira a arte popular

Com informações do Diário do Grande ABC
Foto: Revista RAIZ
Festa junina não é só xote, xaxado, baião, milho, bandeirinhas, fogueira e quadrilha. É tudo isso e um pouco mais.

O período que é o dos mais famosos e tradicionais do País, além de ser o mais extensivo no uso das expressões do povo brasileiro, ultrapassa as fronteiras de junho e segue inspirando a criação dos artistas da cultura popular.
Religião, música, culinária, tudo se congrega à tradição e ao festejo. Nascida como festa joanina, em homenagem a São João, a celebração foi trazida pelos portugueses, com a colonização. Logo foi adquirindo tons regionais e cercando-se de crenças, motivos populares e cores que se tornaram uma grandiosa teia, cada vez mais rica culturalmente.

"Hoje é tudo mais sofisticado. Quando eu era menino, lá no Nordeste, o que a gente mais curtia eram as fogueiras, quadrilhas, ainda tradicionais, os balões e as comidas típicas", conta o cordelista cearense radicado em Diadema, Moreira de Acopiara (foto).

Em sua arte há o reflexo de todos esses momentos. Tradição, fé e Nordeste. "A cultura popular é muito presente na vida de qualquer artista brasileiro, porque é o que compõe a vida e o dia da maior parte dos brasileiros", completa o poeta popular.

MOSTRAS POPULARES - No Grande ABC são duas as ocasiões para conferir de perto as mais puras expressões de arte popular. Uma delas é a exposição Diálogos na Ponta da Agulha, no Museu de Arte Popular de Diadema (Rua Graciosa, 300. Tel.: 4056-3366), que já está aberta.

Outra é em São Bernardo, a partir do dia 19, com a abertura da Mostra de Cultura Popular, com a participação de grupos como Companhia de Moçambique Família Feliciano, Folia de Reis Estrela Guia, Folia de Reis Alto do Baeta Neves, Sociedade Cultural e Recreativa da Alameda Glória e Orquestra de Viola Caipira.

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